Por Comunicação CDL Itajubá
Segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas no comércio varejista subiram 1,8% na passagem de março para abril, a maior alta para o mês desde 2000, após queda de 1,1% em março. Com isso, o varejo ficou 0,9% acima do patamar pré-crise sanitária. O setor acumula crescimento de 4,5% no ano e de 3,6% nos últimos 12 meses.
O resultado positivo atingiu sete das oito atividades investigadas pela pesquisa. A maior alta foi a de Móveis e eletrodomésticos (24,8%). Outras variações positivas vieram dos setores de tecidos, vestuário e calçados (13,8%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%); livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%); combustíveis e lubrificantes (3,4%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%). Já o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%) foi o único a ter retração frente ao mês anterior.
Na comparação com abril do ano passado, o volume de vendas no varejo cresceu 23,8%. É a segunda taxa positiva consecutiva nesse indicador. O comércio varejista ampliado registrou 41% de aumento, segundo crescimento consecutivo e o maior da série no indicador que confronta o resultado do mês com igual mês do ano anterior.
Resultados em Minas Gerais
Ainda segundo os dados do IBGE, o comércio varejista em Minas Gerais apresentou um avanço de 0,2% de março para abril deste ano. No acumulado do ano até abril, o varejo em Minas registrou crescimento de 9,6% na comparação com igual intervalo do ano passado.
Entre as atividades de destaque investigadas e que apresentaram avanço na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para o comércio varejista, estão móveis (133,8%), tecidos, vestuários e calçados (99,9%) e eletrodomésticos (53,2%). No comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motocicletas, partes e peças apresentou avanço de 97,9% e o setor de material de construção, de 33,7%.
Fonte: IBGE / Diário do Comércio
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